quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Historinha sobre Fé - Carolina Bailarina - Removendo Montanhas

Carolina era uma linda menina. Mas tão magrinha! Filha mais nova e seis irmãos, era delicada e gentil. Seu pai era sapateiro; dava um duro danado para sustentar uma família numerosa. Já dona Isaura era professora, mas deixou de trabalhar para cuidar da filharada. A sorte ( ou não?) dos pequenos é que por ser professora a mãe lecionava em casa para todos eles.
Viviam em uma cidade pequena. Sr. Oscar Ferreira era conhecido de todos e, como em uma imensa família, todos se ajudavam. Luigi, o verdureiro, não deixava faltar legumes e verduras na mesa da família Ferreira. No fundo do quintal, dona Isaura criava umas galinhas, então se não fosse ovo, nos finais de semana eles tinham carne.
COM POUCOS RECURSOS, POUCAS OPORTUNIDADES A VISTA, ERA NATURAL QUE NÃO TIVESSEM MUITOS SONHOS, NÃO É MESMO?
ENGANO! ESSAS CRIANÇAS FORAM INSTRUÍDAS A ACREDITAR EM SEU POTENCIAL E A TER FÉ EM DEUS.
__ TUDO É POSSÍVEL AO QUE CRÊ! - Dizia com fé, dona Isaura.
Carolina acalentava o sonho de ser bailarina. Lia Livros sobre o assunto que encontrava na Biblioteca pública e, sempre que podia, ensaiava em casa alguns passos que decorava olhando figuras. Seu Pai fez sapatilhas para ela, e dona Isaura costurou, a mão, um lindo vestido de bailarina. Os irmãos a incentivavam, Quando ela apresentava "um espetáculo" para a família.
O tempo passou, Carolina cresceu e do seu sonho, não esqueceu. Ainda jovem, viu uma oportunidade bater à sua porta: na capital, estava se apresentando uma famosa companhia de balé.
- Deixa eu assistir mãe? Deixa? - Pediu Carolina.
- Fale com seu pai, se sele deixar, você vai. - Disse Dona Isaura.
- Só vai se for acompanhada! Leve o Ricardo. - Disse o pai.
Ricardo o irmão mais velho, guardião dos irmãos, torceu o nariz, detestava balé.
- Maninho, por favor, vem comigo! - Suplicou Carolina.
- Esta bem, mas só desta vez!
Carolina assistiu a apresentação e ficou encantada. Era exatamente como ela imaginava. Quando o espetáculo terminou, ela correu até os bastidores e perguntou:
- Vocês estão precisando de gente para trabalhar?
O coreógrafo olhou aquela adolescente de olhos brilhantes e disse:
- Por enquanto só procuramos uma camareira.
Carolina logo falou:
- Esta ótimo! Eu gostaria de me candidatar.
Ricardo, ouvindo aquela conversa, interrompeu:
- Ficou louca? Sem falar com nossos pais? Nada disso!
Carolina entendeu que tinha sido muito precipitada e baixando os olhos, disse:
- Desculpe, é que seria a  minha chance de ficar perto do meu sonho. 
Ricardo abraçou a irmã e disse:
- Vamos para casa. Fale com a mamãe. Ela saberá o que fazer.
Chegando ao lar, Carolina correu para os braços da mãe e, emocionada, falou:
-Mãe, agora eu tenho certeza, é esta a carreira que eu quero seguir. Quero ser bailarina.
Tiago, irmão do meio, era o mais sério e logo argumentou.
- É uma vida bonita só nos palcos. Exige sacrifícios, disciplina e recursos. Você sabe bem, Carolina, que recursos nós não temos.
-Eles precisam de uma camareira! Eu posso trabalhar e aprender! Mãe, fale com o papai, peça para ele deixar eu ir.
- É perigoso! - Disse Ricardo.
- É emocionante! - Falou Lourdinha, a outra irmã mais velha.
- Sozinha, você não vai a Capital! - Sentenciou o pai.
- Eu posso ir com ela! - Falou Douglas. Enquanto ela trabalha na companhia de balé, eu posso fazer aquele estágio na gráfica do Sr. Afonso.
- É mesmo! - Falou Carolina esperançosa. - Então pai, o senhor deixa?
- Tudo bem! Mas o Douglas vai me prometer que vai ficar de olho em você.
-Pode deixar pai. - Falou Douglas solene.
Carolina olhou para a mãe e disse:
- A senhora sempre disse que ter fé é crer nas coisas que não se vê e a nossa recompensa é ver as coisas que a gente crê, não é verdade?
- Se for a vontade de Deus, minha filha. E se for para o seu bem.
- Mãe, Deus não me daria o sonho e a vontade de ser bailarina, se não fosse para o meu bem, não é? Você consegue me ver, pela fé, como uma grande bailarina, mãe? - perguntou Carolina, colocando-se nas pontas dos pés. Dona Isaura, com voz firme, disse: 
- Sim, minha filha, eu vejo, e você, consegue se ver?
- Sim, mãe, eu me vejo no palco como a primeira bailarina de uma grande companhia.
- Vai morrer de fome! - Brincou Ricardo.
- Não, não vou. Vou ser famosa e feliz. E vou ajudar nosso pai.
- Que Deus te ouça e honre tua fé. - Falou o pai.
Tudo acertado. Douglas e Carolina se mudaram para a capital. Carolina iniciou seu trabalho como camareira e, nas horas vagas, aprendia os passos com o coreógrafo. Douglas fiel a promessa feita ao pai, cuidava de Carolina, como se fosse sua filha. Dias, semanas, meses se passaram, e a tal sonhada chance parecia não chegar.
Douglas se efetivou na Gráfica, mas Carolina parecia longe do seu objetivo.
- Vai desistir? - Perguntou Douglas.
- Nem pensar! Eu vou continuar tentando. Uma hora vai dar certo.
Sempre que podia, Carolina pedia uma chance, mas o quadro de dançarinas estava completo. "Não tem problema, continue crendo e trabalhando", pensava ela.
Quando desabafava nas cartas que enviava a sua mãe, a resposta que recebia era: " SE TIVERES FÉ, DO TAMANHO DE UMA SEMENTE DE MOSTARDA, VOCÊ REMOVERÁ MONTANHAS. NADA SERÁ IMPOSSÍVEL". E terminava dizendo: " REMOVA A SUA MONTANHA DE PEDRA EM PEDRA E LOGO VERÁ QUE CONSEGUIU".
Mais 2 meses se passaram e algo inesperado aconteceu: uma das meninas torceu o pé e surgiu uma vaga.
- É a sua vez, Carolina! - Falou Douglas. - Dance como nunca dançou antes, como se a sua vida dependesse dessa dança.
Carolina ouviu o irmão. Surpreendeu até o coreógrafo. Logo em seguida, a surpresa: um contrato de experiência para atuar como bailarina no Grupo de Apoio.
- É um começo - falou o Coreógrafo.
- Eu aceito! - Falou a Jovem.
 Daquele dia em  diante, Carolina não parou mais. Efetivou-se como  bailarina da companhia e seu esforço e dedicação foram recompensados. Em um ano, tornou-se a primeira bailarina do Grupo Jovem. Em meados de dezembro a companhia de dança apresentou o "Quebra Nozes", com  Carolina como 1ª bailarina. Na primeira fila, estavam o pai orgulhoso, a mãe emocionada e os 5 irmãos criando a torcida mais animada.
- É minha filha! - Falava o senhor Oscar.
- Ela conseguiu! - Declarou Dona Isaura.
Quando as cortinas se abriram, lá estava Carolina linda e feliz! Dona Isaura viu no palco  a bela jovem na ponta dos pés, e lembrou:
"VOCÊ CONSEGUE ME VER PELA FÉ, COMO UMA GRANDE BAILARINA, MÃE?
E com um sussurro, ela falou a filha, ao seu coração:
"SIM MINHA FILHA, EU VEJO!"




sábado, 6 de setembro de 2014

Pequenas Atitudes que fazem diferença - Generosidade e Gentileza

Estamos com um novo projeto na IM, pequenas atitudes que fazem a diferença....
Tratam-se de :
1- Perdão
2- Gratidão;
3- Generosidade (Partilha)
4- Gentileza;
5-Fé;
6-Paciência

Estamos trabalhando essas atitudes em nossos encontros... os Primeiros abordados é a Generosidade(partilha) e a Gentileza...
A Partilha estamos trabalhando através de nossa campanha do Brinquedo... e também através do feitio de corações... estamos colocando todo nosso amor e carinho nesses corações, e trabalhando juntos para que consigamos transmitir amor, paz, alegria, fé... a quem receber esses corações...
E a gentileza será desenvolvida através da entrega desses corações no Centro de São Bento do Sul, dia 13/09...
As crianças estão muito empenhadas em fazer os corações... por isso tenho certeza... Esses corações estão realmente sendo feitos com amor e dedicação, porque acreditamos que eles farão a diferença no dia de alguém....








estas são as fotos da entrega dos corações  no centro de São Bento do Sul-SC.
Fizemos a entrega das 09 as 10 horas da manha, depois fizemos um piquenique na pracinha.
O que aprendemos com essa Campanha:
* O mundo melhor depende de cada um de nós;
*Que é bom fazer alguém sorrir, mesmo que seja com uma simples mensagem em um coração;
* O amor contagia;
*Algumas pessoas não aceitaram o coração, ou pegarão sem dar muita importância, talvez algumas até jogaram no lixo; mas o importante é que demos o primeiro passo, para tornar esse dia e o mundo melhor, as que receberam com alegria, com certeza passaram esse gesto adiante, e as que não receberam ou não se importaram muito,talvez não esteja, acostumadas com gestos de carinho gratuitos como esse de hoje, por isso não devemos desistir delas.
* A experiência de ter um cartão negado, nos serviu de lição em nossa casa. Nós preparamos com carinho aquele coraçãozinho, decoramos, escrevemos... e sofremos quando alguém rejeita, oi nem agradece, nem olha direito... muitas vezes, agimos assim com nossos pais, amigos e até com Deus, recebemos tantas coisas boas e às vezes não agradecemos, não valorizamos... Percebemos a Importância de termos GRATIDÃO!!!























Agradeço a todos que participaram conosco desse encontro, como os pais motivadores, ao CPC de nossa comunidade, a Irmã Missionária Comboniana Giane Kischbauer, a todas as crianças e a todas as pessoas que receberam esse gesto de carinho!!!